Para ambos, os números não desanimaram nem incomodaram. Ao contrário: “fiquei surpreso com a reação da militância que agora me pareceu mais disposta a ir para ruas e mostrar ao eleitor que o nosso candidato é o homem certo para o momento certo para fazer o Brasil avançar”, disse Reinaldo.
Segundo Marisa, as pesquisas internas que o partido realiza todas as semanas, mostram números divergentes dos apresentados pelo Ibope. Conforme informou, nos últimos 15 dias Serra tem se mantido à frente de Dilma mais de 3 pontos percentuais e com um nível de confiança do eleitor bastante elevado. “Isso mostra que vamos ter uma campanha difícil, pois enfrentar a máquina do Governo sempre foi um desafio político complicado no Brasil”, disse a senadora.
Neste aspecto, Azambuja reitera que o processo eleitoral está apenas começando, "tem muito debate pela frente”. Outro ponto destacado, pelo deputado é que Serra cresceu mais de 4 pontos na indicação do voto espontâneo e, ao mesmo tempo, houve um recuo de 5 pontos na preferência de voto em candidato apoiado pelo presidente, esclareceu Reinaldo.
De acordo com Marisa, o quadro eleitoral está polarizado e a análise parte do pressuposto de que após a Copa do Mundo os eleitores vão começar a prestar mais atenção às propostas dos candidatos. Para a senadora, é importante notar que o Ibope indicou nesta nesta pesquisa que mais de 40% do eleitorado ainda não decidiu em que votará.
Para as duas lideranças tucanas, tudo dependerá agora dos palanques regionais e do preparo da militância e da sociedade no debate sobre quem é o melhor para o Brasil e como será o quadro econômico de 2011. Conforme suas avaliações, o Governo Lula “está extrapolando os gastos públicos, bagunçando a economia, e só um presidente com experiência será capaz de fazer uma arrumação de freio para manter o País no ritmo do crescimento sustentável”.
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