terça-feira, 6 de julho de 2010

O PSDB cria conselho político para campanha


O PSDB criou um conselho político para discutir a campanha do candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra. Além do próprio candidato, participarão da entidade o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Tasso Jereissati (CE), o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, o presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, o recém escolhido vice, Indio da Costa, e os presidentes das quatro legendas Sergio Guerra (PSDB), Roberto Freire (PPS), Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Jefferson (PTB).

Já na primeira reunião, a cúpula ouvirá o marqueteiro Luiz González, que vai apresentar uma discussão sobre o marketing da campanha, área pela qual é responsável. Segundo Guerra, os demais partidos que compõem a coligação reivindicaram uma maior participação no processo decisório das políticas adotadas pela chapa. No entanto, Guerra explica que isso só poderia ser feito após os entendimentos dos palanques estaduais. A ideia é que o grupo se encontre a cada quinze dias.

Nesta segunda-feira (5), Sergio Guerra solicitou uma reunião com os coordenadores da campanha. Participaram do encontro a senadora Marisa Serrano (agenda), Márcio Aith (comunicação) e Caio Carvalho (eventos). Durante a reunião motivacional, Guerra expôs a situação dos palanques do PSDB nos Estados que, segundo ele, é "muito favorável à legenda". O PSDB tem cabeça de chapa em 14 Estados e é líder ou favorito em nove, segundo o presidente da sigla. Otimista, Guerra afirma que o partido deve aumentar sua bancada de deputados federais em aproximadamente 20% e acredita que pode eleger 14 senadores. Na última eleição, o PSDB elegeu 11.

Na avaliação feita pelo presidente da legenda aos participantes da reunião, a campanha segue a tática correta. Segundo ele, Serra se consolidou na faixa de 40% das intenções de voto e se mostrou resistente às "ventanias e intempéries". Guerra afirmou que Dilma já é tão conhecida quanto Serra. Num primeiro momento, o PT precisava expor sua candidata, para torná-la conhecida e agora, segundo avaliam os tucanos, ela "se esconde" e evita exposições.

O próximo passo do partido será estudar uma estratégia para os próximos 45 dias, época em que não serão permitidas propagandas eleitorais gratuitas aos partidos, tampouco propagandas do governo. Guerra aposta que este período estimulará uma maior exposição dos candidatos na mídia e adianta que "não será uma agenda conjuntural, nem reativa, mas necessariamente ,propositiva!", afirma o senador.

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