
Havia há muito tempo no bairro da Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo, a ruína de um prédio inacabado. Conhecido como “esqueleto do Jânio”, porque o ex-prefeito (1985-1989) começou a obra com o intuito de fazer ali um mercado e nunca terminou, “sobreviveu” a quatro outras gestões como um monumento ao desperdício de recursos públicos. Alguns projetos chegaram a ser feitos, mas nenhum saiu do papel.
Em prazo muito curto o “esqueleto” ganhou vida. E vida inteligente. Pouco depois de tomar posse como prefeito, Serra quis fazer da ruína um espaço de Juventude. Encravado em uma região populosa e muito carente de equipamentos públicos, seria um espaço de convivência e lazer muito bem vindo.
Serra não quis decidir sozinho como seria. Primeiro, convidou várias pessoas acostumadas a trabalhar com juventude para ouvir as primeiras idéias. Depois, ao longo de todo o desenvolvimento do projeto, a Coordenadoria de Juventude realizou inúmeros encontros com a comunidade para definir as instalações e atividades. Até a cor das paredes foi decidida em conjunto.
O CCJ possui 8 mil/m² de arquitetura moderna e arejada, reunindo biblioteca, anfiteatro, teatro de arena, sala de projetos, Internet Livre em banda larga, laboratório de idiomas, laboratório de pesquisas e algo muito especial: estúdio para gravações musicais, ilhas de edição de vídeo e de áudio. Lá, além de se encontrar, ler, assistir peças e shows, ver exposições, participar de debates e oficinas, os jovens podem produzir e registrar suas produções.
O Centro Cultural da Juventude foi inaugurado dia 27 de Março de 2006 e em 2008 foi batizado de Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. O investimento foi de R$ 6 milhões.
Veja abaixo depoimento da Luciana Guimarães, que era Coordenadora Municipal de Juventude e foi a pessoa designada pelo Serra para implementar o projeto:
Programa de aperfeiçoamento em idiomas oferece vagas para jovens do ensino médio
Estudar outro idioma tem uma enorme importância no mercado de trabalho. Pensando nessa questão, Serra lançou o Programa de Aperfeiçoamento em Idiomas, que amplia o ensino gratuito de língua estrangeira (inglês, espanhol e francês).
“Nós estamos dando hoje um grande passo no sentido do avanço na formação profissional dos alunos, com vistas ao mercado de trabalho, por um lado, e, por outro, a uma formação cultural mais ampla. Hoje existe a possibilidade de um ano de cursos de Inglês ou Espanhol, em um ciclo. Mas o que estamos oferecendo agora é um reforço para que a formação nesses idiomas possa ter um avanço maior”, afirmou Serra durante a cerimônia de lançamento do programa.
Voltado aos alunos matriculados no 2º e no 3º ano do Ensino Médio residentes em cidades com mais de 50 mil habitantes, o programa beneficia 650 mil estudantes. Os cursos não substituem o conteúdo ministrado em sala de sala e são oferecidos como um adicional à carga horária regular do currículo. Em 2011, o programa será ampliado e passará a atender todos os estudantes matriculados no 2º ano do Ensino Médio de todos os municípios paulistas.
Lançado este ano, o programa recebeu investimentos de R$ 296 milhões.
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