
No primeiro debate entre os candidatos à vice-presidência da República, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ) mirou seus ataques no PT e esquentou a plateia no auditório do jornal O Estado de São Paulo. Michel Temer (PMDB-SP) se limitou a por panos quentes nas acusações de Indio, com respostas vagas e por vezes até concordando com seu adversário em temas como aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo e pesquisas com células tronco.
Indio ressaltou seu trabalho frente à CPMI que investigou o mau uso de cartões corporativos e disparou: "a lista da CPMI era encabeçada por Dilma Rousseff". Temer, político experimentado, ignorou o ataque intempestivo do deputado carioca.
Temer voltou a tocar no tema "movimentos sociais". Indio não perdeu a deixa e retucou: "eu não reconheço o MST como movimento social. Até agora Dilma não respondeu se há ligação do PT com as Farc. Também não reconheço as Farc como movimento social, elas são financiadas pela droga". E completou: - Se me chamassem para uma reunião com as Farc eu chamo a polícia federal e prendo todo mundo. Dilma tem que se explicar. Pediram direito de resposta ao que eu disse e não responderam, nada foi explicado. As pessoas estão anestesiadas, vamos retirar a anestesia e sentir a dor.
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