domingo, 15 de agosto de 2010

Marisa diz que pesquisa “estimulará reação das oposições”


Campo Grande, MS – A Senadora Marisa Serrano comentou neste fim; de semana que a última rodada de pesquisa que mostra a candidata Dilma Rousseff (PT) oito pontos à frente de José Serra ( 41% a 33%) não desmotivará a militância oposicionista, ao contrário, “esse fato vai nos estimular a reagir no sentido de ir para as ruas mostrar aos eleitores que temos o melhor e mais competente dos candidatos”.

Segundo Marisa, não há candidaturas consolidadas a 45 dias antes das eleições. “Tem ainda muito jogo para ser jogado e, à medida que o eleitor for ficando mais atento, ele decidirá o voto pela melhor proposta”, avaliou.

Para a Senadora – que atua como coordenadora da agenda do presidenciável do PSDB – José Serra desde o começo da campanha adotou uma posição de não comentar pesquisas porque “ele sabe que os levantamentos são apenas fotografias desfocadas do momento e que pouco influem na decisão do voto”.

“Existem estudos estatísticos feitos com base nas últimas eleições que mostram que apenas 5% dos eleitores votam usando como critério o candidato que está na frente das pesquisas”, comentou a senadora, mostrando que isso representa que apenas uma “parcela ínfima do eleitorado ”.

Marisa lembra que na campanha de 2006, na disputa entre Lula e Geraldo Alckmin, petista tinha Lula tinha 47% das intenções de voto, e Alckmin 24%. Lula anunciava a vitória no primeiro turno. No dia 19 de setembro daquele ano, recorda a senadora, Lula tinha tudo para se eleger no primeiro turno com 56% dos votos válidos.

No dia 27 de setembro, um dia antes do debate da Globo e quatro antes da eleição, o candidato petista ainda tinha 53% dos votos válidos (49% a 33%). “Mesmo assim, a eleição foi para o segundo turno e Alckmin foi derrotado com pouca diferença de votos no final”, disse.

A senadora sul-mato-grossense usa este argumento para mostrar que o jogo eleitoral é feito no dia a dia e que ninguém pode prever os próximos acontecimentos. “As oposições, mesmo quando Serra estava em posição favorável nas pesquisas, nunca subiram no salto alto porque sabiam que a disputa seria apertada”, justificou.

“O Governo tem a máquina e um Estado altamente aparelhado”, o que faz com que seja difícil romper com uma certa inércia no processo, analisa Marisa, reiterando que mesmo assim “temos condições de vencer porque Dilma não ficará escondida o tempo todo e, no momento em que ficar claro quem é ela, o povo sentirá que não poderá escolher quem decidiu administrar o País da garupa”.

Para Marisa será preciso discutir com maior amplitude os ganhos que o Governo está alegando que faz em benefício da população e que não correspondem aos fatos. “As obras anunciadas não saem do papel; a educação e a saúde estão indo mal; o crescimento econômico é reduzido; os gastos públicos são comprometedores, as desigualdades permanecem, enfim, tudo que o Governo diz que faz ou é mentira ou se trata de uma maquiagem da realidade”, comenta a senadora.

Conforme a avaliação da senadora, eleição “é um jogo de paciência e sangue frio no qual a conquista dos eleitores deve ser feita com autenticidade e sinceridade”, explica, justificando que as pesquisas demonstram que a tendência do voto poderá mudar conforme os programas de televisão, os debates e os fatos da campanha acontecem.

A senadora acha que a sociedade brasileira ainda está amadurecendo o voto e somente agora haverá maior troca de idéias entre amigos, familiares, colegas de trabalho etc., para que nos próximos meses se configure a consolidação das escolhas.

Assessoria de imprensa

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