Ponto de embate entre os candidatos à Presidência, a concessão de novas áreas de exploração do petróleo à iniciativa privada ocorreu nos seis primeiros anos do governo Lula. O auge foi registrado em 2007, quando 27 empresas ganharam lotes - destas, 16 estrangeiras e 11 que estrearam no país como operadoras. No total, 108 empresas ganharam áreas, sendo 53 estrangeiras, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
- Isso foi sim um processo de privatização. Este modelo foi utilizado o tempo todo, incluindo trechos onde se descobriu petróleo na camada do pré-sal - afirmou o consultor Adriano Pires.
O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, rebateu nesta terça-feira as críticas de Serra, que disse que as concessões foram realizadas quando Dilma "mandava" na estatal:
- A Petrobras nunca foi responsável por concessões, é uma responsabilidade da ANP. Dizer que a Petrobras, em seu Conselho de Administração, aprovou concessões é um erro crasso, é básico.
Outro assunto do debate foi o acordo entre a estatal e a White Martins para a criação de uma planta de gás liquefeito. Para o tucano, a Petrobras abriu mão do controle. A diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster, disse que os estudos começaram no ano 2000 e, em 2004, as empresas formaram a GásLocal, inaugurada em 2006, dado confirmado pela White Martins.
A White Martins detém 60% da planta e foi quem construiu e opera a unidade, com capacidade de liquefazer 380 mil m3/dia de gás natural. A estatal tem 40% da planta.
Fonte: O Globo
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