sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Em Manaus, Serra defende permanência da Zona Franca
O candidato à presidência da República pela PSDB, José Serra, defendeu tornar permanente a Zona Franca que abriga a indústria da cidade. "Sou homem de uma palavra, não de duas", respondeu o tucano a uma pergunta de um empresário sobre os boatos de que seria inimigo da Zona Franca. Serra disse que fortalecerá o pólo e disse ser vítima de boatos dos adversários. "Para mim, a Zona Franca se estabilizou. Apesar das turbulências no passado, se estabilizou", completou.
"A minha intenção foi sempre a de acabar com a potencial instabilidade. Se não puder constitucionalmente, a gente mantém a renovação contínua", disse, referindo-se ao estatuto jurídico da Zona Franca. "A Zona Franca, que em certas fases, aos tropeços; noutras, navegando, conseguiu se firmar como um polo industrial da maior importância (...), gera cerca de 90, 100 mil empregos. De alguma maneira essa Zona conseguiu se tornar um elemento de defesa da floresta", disse.
"A possibilidade da indústria baseada em recursos naturais é muito grande. Falta a diversificação dela, também para exportar para o resto do Brasil", destacou, para acrescentar que a Zona Franca "se desenvolveu, apesar da precariedade".
O tucano criticou, entretanto, o aeroporto da capital amazonense e o porto da região. "A estrutura do aeroporto pode ser considerada indecente", completou. Serra ainda afirmou que há subinvestimento em instituições públicas, "como é o caso da Receita e da Polícia Federal", e lembrou a fragilidade das fronteiras, que incentiva, segundo ele, o tráfico de drogas.
Sobre política comercial, o candidato disse existir um conflito entre os produtos argentinos e brasileiros. "Ao meu ver, a diplomacia brasileira atuou pouco. Aliás, a diplomacia tem sido muito ativa do ponto de vista político e pouco do ponto de vista econômico. De 100 tratados no mundo, o Brasil assinou um, com Israel. Nossa proteção comercial é fraca, a China deita e rola com isso", criticou.
Serra acusou o governo federal de alimentar o superávit primário com um imposto sobre os produtos fabricados na Amazônia. "Deve recolher uns 300 milhões. Pois bem, ele tem sido usado para alimentar o superávit primário. Essa é uma política que nós vamos acabar", garantiu o tucano, que ganhou aplausos como resposta dos empresários presentes. Serra acusou os adversários petistas de usar os recursos arrecadados por esse imposto com finalidades políticas - "fazer liberação apenas nas vésperas da eleição para ajudar esse ou aquele candidato. Parece aquelas políticas tradicionais da máquina pública (...), com esse fundo teria dado para equacionar saneamento, infraestrutura da Zona Franca". Serra propôs um pr
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário